A procrastinação nem sempre envolve um raciocínio lógico. Muitas vezes, é um adiar que não tem razão por trás e vem de um receio interior de não conseguirmos suceder na realização de certa tarefa. Existe um medo de falhar.
Por norma, as tarefas que tendemos a procrastinar têm alguns pontos em comum: são aborrecidas, frustrantes, não se enquadram no nosso objetivo de vida ou naquilo que consideramos importante para a nossa identidade, são muito exigentes, ambíguas ou não têm uma recompensa intrínseca (sentimento de auto-realização).
Mas toda a gente procrastina. A procrastinação é humana. E o que nos faz procrastinar não é a preguiça mas sim as nossas reações a algo – e estas reações podem ser emocionais ou por uma questão de disciplina.
Desde o perfecionismo e medo de falhar à falta de motivação e disciplina, são variados os motivos que nos levam a procrastinar. Mas como é que podemos, então, combater a procrastinação?
A procrastinação tem três fases: pré-ação (antes da tarefa), ação (durante a tarefa) e pós-ação (depois da tarefa). Para cada uma destas fases, existem mecanismos que nos ajudam a prevalecer face à tentação da procrastinação. Veja abaixo.
Se a ainda antes da tarefa nos sentimos motivados e temos o mindset certo para começar e acabá-la, todo o caminho tende a ser positivo. Caso contrário, se é nesta fase que há quebras, normalmente estas devem-se a um bloqueio emocional ou a uma questão de auto-regulação e disciplina (dificuldade em quebrar o ciclo de estar entretido e começar uma tarefa).
Se existe procrastinação durante a tarefa, significa que a atenção está constantemente a escapar-nos. Existe um problema de manutenção de foco. Quando estamos muito tempo a olhar para a mesma coisa, o nosso cérebro sente a necessidade de ir buscar um pouco de dopamina:
Sim, é possível procrastinar depois de realizar a tarefa. Procrastinamos no sentido em que reforçamos as crenças que nos levaram a procrastinar (por exemplo: Corre sempre mal, para quê fazer?).
Somos todos diferentes, com motivações e desejos diferentes. Técnicas que resultem para uma pessoa não significa que resultem de igual forma para outra. Cada um de nós deve adaptar estas técnicas para combater a procrastinação à sua realidade e, assim, encontrar o seu caminho para aumentar a sua produtividade e atingir os seus objetivos.
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