5 bons hábitos de Escrita Criativa

A escrita criativa é uma poderosa forma de expressão. Seja para dar vida a personagens, construir mundos imaginários ou até registar pensamentos e memórias, escrever é um exercício que combina arte e técnica.

Apesar de muitos acreditarem que a criatividade é um dom, a verdade é que esta pode, e deve, ser trabalhada. Escrita criativa é treino, vontade e foco. E é especialmente útil para quem quer contar uma estória e, em particular, a sua própria história.

É uma escrita com impressão digital: se cada um de nós escolher um tema e escrever sobre ele, todos os textos irão ser diferentes, irão ser únicos. É fugir do óbvio: fugir da definição de um conceito e rasgar um caminho mais criativo.

Podemos trabalhar a nossa criatividade mas, se não estivermos focados e determinados, não iremos chegar a lado algum. A verdade é que não podemos melhorar a nossa capacidade de escrita se não praticarmos todos os dias. Se quer desenvolver o seu lado criativo e fazer da escrita um hábito, saiba que existem práticas que podem ajudar a desbloquear ideias e a melhorar o seu processo de escrita.

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De que forma podemos praticar e desbloquear o nosso lado mais criativo? Veja, abaixo, 5 bons hábitos na prática da escrita criativa:

Escrita criativa é treino, vontade e foco. Especialmente útil para quem quer contar uma estória e, em particular, a sua própria história, é 10% inspiração e 90% transpiração. Podemos trabalhar a nossa criatividade mas, se não estivermos focados e determinados, não iremos chegar a lado algum. Não podemos melhorar a nossa capacidade de escrita se não praticarmos todos os dias.

Então e de que forma podemos praticar, regularmente, e desbloquear o nosso lado mais criativo?

Veja, abaixo, 5 bons hábitos na prática da escrita criativa:

1. Investigar muito

Não basta, por exemplo, querermos falar sobre uma viagem que nunca fizemos. Já é, por si só, arriscado mas, se quisermos seguir esse caminho, temos de saber exatamente sobre aquilo que vamos escrever.

Se ainda não fizemos essa viagem, a melhor forma de assegurarmos a veracidade do que escrevemos é fazendo-a. Se nos for impossível, temos de investigar ao pormenor sobre o local: ler – e não é apenas indo à internet mas sim recorrendo a bibliotecas -, convidar alguém para uma conversa que já tenha ido àquele sítio e experienciado lá coisas… E tudo isto, não esquecendo, sob pena de sermos postos em causa, sermos questionados.

Além de garantir a veracidade daquilo que escrevemos, a investigação também nos ajuda a criar uma escrita mais sensorial. Pequenos detalhes, como o cheiro de uma rua movimentada ou o som característico de um mercado, tornam a leitura mais envolvente.

Investigar não significa apenas recolher os factos. Implica também perceber o tom, o ambiente e até os sentimentos associados ao que estamos a descrever. Quanto mais detalhado e realista for o nosso conhecimento sobre o que estamos a relatar, mais autêntico e imersivo será o nosso texto.

2. Ter um livro de cabeceira

O “caderninho” na mesa de cabeceira é algo essencial para praticarmos a nossa escrita criativa. Devemos escrever todas as ideias, mesmo que nos pareçam absurdas, que nos surjam, a qualquer momento. Toda e qualquer ideia pode vir a ser útil nalguma fase da vida, durante algum processo de escrita.

A tecnologia como aliada da escrita criativa

Além de um caderno, hoje em dia podemos usar apps de notas no telemóvel para registarmos as nossas ideias. A criatividade não tem hora para aparecer, e é importante ter sempre um meio onde possamos anotar pensamentos antes que eles desapareçam.

O registo de ideias não precisa de ser apenas escrito. Podemos também recorrer a gravações de voz ou até a esboços visuais para complementar as nossas anotações. O mais importante é nunca perder uma boa ideia por falta de registo imediato.

3. Dizer adeus ao corretor ortográfico

Se não estamos confortáveis com a ortografia de uma palavra, temos de procurar a forma correta de escrevê-la. A nossa narrativa pode ser excecional mas, se tiver erros ortográficos, perde toda a credibilidade.

Por isso, é crucial sabermos escrever corretamente. Hoje em dia, nos telemóveis ou computadores, os corretores automáticos fazem com que não nos apercebamos dos possíveis erros que damos, o que impede a verdadeira aprendizagem.

Estratégias para melhorar a ortografia e prevenir erros

Uma boa dica para melhorar a ortografia é reler sempre o texto em voz alta. Fazê-lo ajuda-nos a detetar erros que passam despercebidos e permite-nos perceber melhor o ritmo e a fluidez da escrita.

Podemos também fazer pequenos desafios pessoais, como escrever textos à mão sem recorrer a corretores e depois revê-los com a ajuda de um dicionário. Além disso, ler regularmente contribui significativamente para a nossa perceção da ortografia correta.

Devemos ainda ter consciência da estrutura das frases e do ritmo da nossa escrita. Por norma, frases demasiado longas ou mal construídas tornam a leitura cansativa. Reler o que escrevemos em voz alta ajuda-nos a identificar e corrigir estes problemas.

4. Pedir o feedback dos mais próximos

Mesmo estando seguros da ortografia, temos de pensar no nosso leitor – o nosso público-alvo. Será que o conteúdo que vamos entregar é o ideal? Para termos a certeza, é importante pedirmos feedback ao nosso público. E devemos começar pelo público mais próximo, como uma professora ou um amigo que seja um ávido leitor.

Como filtrar e utilizar o feedback

No entanto, é importante lembrar que nem todo o feedback precisa de ser seguido à risca. Devemos aprender a filtrar as opiniões e perceber quais as críticas que ajudam a melhorar o nosso trabalho sem comprometer a nossa voz criativa.

O feedback pode ser valioso, mas é importante sabermos a quem vamos pedir para avaliar o nosso trabalho. Alguém com experiência em escrita ou que tenha um gosto literário próximo do nosso pode dar sugestões mais construtivas e alinhadas com o nosso objetivo.

5. Criar uma rotina de escrita

Por último, há sempre um bom pretexto para escrever. E para ler.

A nossa imaginação pode tudo. Leva-nos a visitar (e revisitar) lugares fantásticos. E escrever, transpor tudo isso no papel, é sinónimo de liberdade.

Criar uma rotina de escrita, mesmo que seja apenas 10 minutos por dia, vai ajudar-nos a desenvolver consistência e disciplina. Quanto mais escrevemos, mais natural se deverá tornar o processo criativo.


Não precisamos de esperar pela “inspiração perfeita” para começar a escrever – muitas vezes, é ao escrever que encontramos a verdadeira inspiração.

Quanto mais escrevemos, mais descobrimos a nossa voz e aprimoramos a forma como transmitimos ideias e emoções. Não há regras absolutas na escrita criativa mas, como vimos, existem hábitos que nos ajudam a torná-la mais fluida e eficaz.

Por isso, escreva sem medo, experimente novas abordagens e lembre-se: cada palavra colocada no papel é um passo na construção do seu próprio estilo.

O feedback pode ser valioso, mas é importante sabermos a quem vamos pedir para avaliar o nosso trabalho. Alguém com experiência em escrita ou que tenha um gosto literário próximo do nosso pode dar sugestões mais construtivas e alinhadas com o nosso objetivo.

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