Qual é o meu cronotipo?
O tempo é um recurso escasso e valioso. Aproveitá-lo da melhor maneira é o que qualquer ser humano procura, proporcionando um equilíbrio diário entre a vida pessoal e a vida profissional.
Apesar de a maioria de nós tentar planear as suas tarefas de modo a gerir eficazmente o seu tempo, alguns também de nós desconhecem o impacto de planear essas tarefas em função do seu cronotipo, ou seja, da manifestação comportamental do seu relógio interno.
A investigação sobre os cronotipos começou em 1976 e permitiu aferir que cada indivíduo tem um padrão pessoal que influencia, simultaneamente, a sua psicologia e a sua fisiologia. A existência de diferentes cronotipos leva a que não percecionemos o dia da mesma forma – isto significa que, em função do nosso cronotipo, estamos mais alerta e predispostos a determinadas tarefas em diferentes fases do dia.
Na cronobiologia (área da ciência que estuda os ritmos circadianos, que, por sua vez, são os ciclos naturais do nosso organismo que acontecem, aproximadamente, a cada 24 horas) são identificados três cronotipos: vespertino, matutino e indiferente.
Os cronotipos
Vespertino
Os indivíduos que se enquadram no cronotipo “vespertino” caracterizam-se por preferir dormir e acordar mais tarde do que a média da população, pelo que o seu estado de alerta verifica-se, sobretudo, de tarde/noite.
Curiosidade: O cientista e inventor Thomas Alva Edison é retratado na literatura como estando sempre em estado de alerta em horários noturnos, tendo, inclusive, a lâmpada elétrica incandescente sido criada de madrugada.
Matutino
As pessoas dentro do cronotipo “matutino” preferem dormir e acordar mais cedo do que a maioria da população. O seu estado de alerta tem lugar principalmente de manhã.
Indiferente
No cronotipo “indiferente” temos aqueles que têm um horário para acordar e deitar mais comum, idêntico à média da população. O estado de alerta destes indivíduos tende a aproximar-se de um meio termo, por norma mais semelhante ao cronotipo matutino.