Storytelling: Descubra 3 Dicas para Contar Boas Histórias

Saber contar boas histórias é mais do que uma habilidade desejável, é uma necessidade. Vivemos num ambiente em que somos constantemente bombardeados com dados, gráficos e estatísticas, e as histórias têm o poder de capturar a nossa atenção de uma forma que números e factos não conseguem.

Seja em contexto de marketing, em apresentações corporativas, conteúdos para redes sociais ou até mesmo em conversas informais, contar boas histórias é uma forma poderosa de criar conexões autênticas e impactar o seu público.

O storytelling é a arte de contar histórias de maneira envolvente e estruturada, utilizando narrativas para transmitir uma mensagem, ideia ou emoção a determinado público. Ao contrário de uma simples comunicação objetiva, o storytelling gera uma conexão emocional e intelectual com a audiência, tornando a história memorável e persuasiva.

Mas então, como fazer para contar uma boa história? Existem técnicas e estratégias que podem contribuir para transformar uma narrativa comum numa história inesquecível! Por isso, partilhamos consigo três dicas para contar boas histórias e prender a atenção do seu público, do início ao fim!

Dica 1: Conhecer o Seu Público

Antes de começar a construir uma história, é essencial saber a quem a vai contar. Conhecer o seu público deve ser o ponto de partida, pois o sucesso da história depende do quão bem recebida ela é pelas pessoas que ouvem.

Diferentes pessoas têm diferentes expectativas, valores e experiências que influenciam, mesmo que de forma inconsciente, a maneira como processam a informação recebida. Se o que está a contar for irrelevante ou difícil de relacionar, vai acabar por perder o interesse da audiência.

Mas então, como é que pode adaptar a sua história às preferências e necessidades do seu público? 

Ao contar uma boa história, o nosso objetivo deverá ser conseguir personalizar a narrativa à imagem de quem nos ouve. Um público corporativo, por exemplo, valoriza histórias de superação em ambiente de negócios, enquanto uma audiência mais jovem normalmente prefere uma abordagem descontraída, apoiada por conteúdos visuais apelativos.

Para ajustar a sua história às necessidades do seu público, pergunte-se:

      • Quem é o meu público? (idade, interesses, ocupação, nível de experiência sobre o tema da história, etc.)
      • Quais são as suas maiores preocupações ou desejos?
      • O que é que os inspira?
      • Que exemplos posso dar para que me compreendam melhor?
      • Qual o tom (formal, humorístico, emocional, etc.) mais eficaz para divulgar a minha mensagem?

Estas perguntas orientam a criação de uma narrativa, que promete entregar a mensagem que pretende passar.

Dica 2: Criar um Conflito

Uma história sem conflito é uma história monótona. Por isso, para conseguirmos contar uma boa história e envolver o nosso público, precisamos de criar um conflito!  

É o conflito que vai criar tensão, movimento e interação com a história. Ele dá à audiência um motivo para continuar a ouvir, e descobrir como é que o problema será resolvido. Sem conflito, não há desafio, não há evolução e a história perde a sua força.

Tipos de conflito que podem ser usados na narrativa

De um modo geral, os conflitos podem ser classificados como internos e externos. Como o próprio nome indica, os conflitos internos dizem respeito a conflitos do próprio personagem, e os externos referem-se a forças externas que agem sobre ele.

      • Conflito interno: O personagem luta contra as suas próprias emoções, dúvidas ou valores morais. Alguns exemplos de conflitos internos incluem a superação do medo, a batalha para tomar uma decisão difícil ou a descoberta do propósito pessoal.
      • Conflito externo: O personagem enfrenta desafios, como um inimigo, a natureza ou qualquer outro obstáculo externo. Por exemplo, histórias de aventura, onde o herói enfrenta o vilão ou um desafio/prova física.

Dica extra: Para tornar a sua história mais cativante, pode equilibrar ambos os tipos de conflito. Isto cria uma narrativa mais rica e complexa, com camadas emocionais e desafios palpáveis.

Como criar tensão e expectativa nas suas histórias?

      • Use obstáculos crescentes: Cada vez que o personagem supera um desafio, procure introduzir um problema maior. Isto mantém o público envolvido e atento durante o decorrer da história.
      • Construa pausas dramáticas: Dê tempo ao público para processar plot twists (alterações no enredo) e momentos de surpresa ou choque.
      • Jogue com a incerteza: Dê pistas de possíveis resoluções, mas não revele o desfecho da história até ao último momento. Isto é o que vai manter o público na expectativa de como a ação se vai desenrolar.

Dica 3: Mostrar a Transformação

A transformação é o que dá sentido à jornada do personagem e à história como um todo. Sem transformação, a narrativa pode parecer estática ou sem propósito. 

A transformação dá à história uma conclusão significativa, não importa se é o protagonista que muda, a situação que se altera ou o público que experimenta uma mudança de perspetiva. É este momento de mudança que gera impacto emocional e duradouro.

Exemplos de transformação numa narrativa

      • Transformação interna: O personagem passa por uma evolução pessoal, como um líder que aprende a confiar na sua equipa, ou uma pessoa comum que descobre a sua coragem ao enfrentar com sucesso uma situação desafiante.
      • Transformação externa: Um cenário ou situação resolvido de forma concreta, como uma empresa em dificuldades que se consegue reerguer ou uma equipa que se une para dar a volta ao resultado nos últimos minutos.

Ambos são exemplos de transformações poderosas, e é a combinação da transformação interna e externa que torna uma história realmente memorável.

No final, o público deve sentir que a jornada valeu a pena. O protagonista superou os obstáculos? O problema foi resolvido de forma inesperada? O público deve perceber que houve uma evolução clara desde o início até ao fim, o que cria uma sensação de encerramento e realização.

Ao mostrar uma transformação concreta, também oferece uma lição ou passa uma mensagem, que deixa o público a refletir sobre o significado da história e o impacto na sua própria vida.

Como conseguimos perceber, contar uma boa história é uma habilidade poderosa, capaz de criar conexões profundas, influenciar decisões e deixar uma marca duradoura e valiosa em quem nos ouve. 

Em suma, para contar uma boa história, deve:

  1. Conhecer o seu público, para poder estruturar a narrativa de forma eficaz.
  2. Criar um conflito na ação, para manter o interesse e gerar tensão na audiência.
  3. Mostrar transformação e evolução, para alcançar uma conclusão satisfatória.

Estes três elementos são a base de uma boa história que atrai e envolve a audiência. Agora que já os conhece, que tal dar o próximo passo?

Como qualquer outra habilidade, o storytelling requer conhecimento e prática. Lembre-se que as boas histórias não nascem apenas do talento, mas do esforço contínuo em entender o seu público, estruturar a sua narrativa e transmitir uma mensagem clara e transformadora.

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