Como é que será que conseguimos agrupar as nossas tarefas ao longo do dia, para termos a melhor performance possível, em função do nosso relógio interno, do nosso cronotipo?
Ao longo do nosso dia, temos 3 grandes fases: o pico, o vale e a recuperação.
Pico
O pico são as horas em que estamos mais focados. Estamos mais atentos. Aqui queremos, sobretudo, desempenhar um conjunto de tarefas a que temos de agregar valor. Ideal para levar a cabo tarefas que requerem raciocínio lógico, capacidade cognitiva, capacidade analítica – resumidamente, a nossa máxima atenção.
Vale
O vale, por sua vez, é a altura em que vamos decaindo. Vamo-nos sentindo com menos energia, menos focados, mais distraídos. Ficamos, inclusive, mais propensos a dizer que sim a coisas que normalmente diríamos que não e vice-versa. Em média, o vale ocorre 7 horas após acordarmos e é aqui que devemos alocar tarefas com menor valor acrescentado, como ler, fazer telefonemas, organizar a agenda… Ou seja, tarefas mais aborrecidas mas mais simples de fazer.
No âmbito profissional, deixamos um especial conselho: devemos evitar ao máximo marcar reuniões para depois do almoço. Caso esta decisão dependa de terceiros, é crucial garantirmos que, durante o nosso pico, preparamos devidamente a reunião para sabermos verdadeiramente o que queremos dizer e discutir. Além disso, durante a reunião, devemos esclarecer o melhor possível a mensagem que nos está a ser transmitida para não dizermos que sim a algo que, normalmente, diríamos que não.
Recuperação
Já a fase de recuperação é aquela em que recuperamos a nossa energia mas em que não estamos tão focados. Por isso, é aqui que devemos desempenhar tarefas que exigem maior criatividade, pois os nossos pensamentos e ideias mais criativas surgem quando estamos mais descontraídos.
Estas 3 fases são diferentes para cada um dos 3 cronotipos existentes: vespertino, matutino e indiferente (saiba mais sobre os cronotipos no artigo Qual é o meu cronotipo?):
O pico dos matutinos (ou cotovias) e dos indiferentes é de manhã.
Pelo contrário, o pico dos vespertinos (ou corujas) dá-se à noite.
A fase de recuperação do matutino e do indiferente é entre o meio da tarde e o final do dia.
Já os vespertinos passam pela recuperação de manhã, ao início do dia.
O vale é sempre o meio termo, ou seja, dá-se entre o pico e a recuperação.
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