Podemos já ser emocionalmente inteligentes se tivermos modelos de inteligência emocional em casa, bons comportamentos, bons exemplos ao longo da vida dos quais podemos beneficiar ou, então, por tentativa-erro. O sistema educacional acaba por não nos dar essas ferramentas. O mercado de trabalho também, muitas vezes, não nos ajuda a tomarmos decisões e a desenvolvermos a nossa capacidade e competência de inteligência emocional.
Qual é a importância de alguém ser emocionalmente inteligente naquilo que é a sua progressão e no seu sucesso profissional?
Felizmente, já não estamos no ponto em que a inteligência emocional é tão desvalorizada enquanto competência essencial no ser humano. Dá-se, cada vez mais, prioridade a este aspeto. Durante muito tempo, e segundo o que a história nos mostra, era a inteligência dita “clássica” (a parte mais académica, mais intelectual) a mais salientada e valorizada, quer no ensino, quer no mercado de trabalho. O importante era o QI (Quociente de Inteligência), quem atingia bons resultados, técnicos e lógicos. A parte emocional não era considerada relevante.
Mas as organizações são feitas de pessoas. Se não tivermos em conta que as pessoas são movidas pelas suas emoções, pelas suas motivações, pelas suas intenções, então nunca iremos conseguir atingir resultados superiores. As empresas começaram a aperceber-se deste facto e foi aí que começaram a dar maior relevância à questão. No entanto, levanta-se um problema: no mercado de trabalho valoriza-se, fortemente, a inteligência emocional, sim, mas ninguém nos ensina a sermos realmente emocionalmente inteligentes.
Há quem tenha tido a capacidade, através das suas experiências (porque conseguiu ter contextos em que isso foi mais facilmente desenvolvido), de se colocar à prova, fora da sua zona de conforto. Estas são as pessoas que acabam por ser mais valorizadas no mercado de trabalho. Já quem não tenha tido essa oportunidade (seja pelo seu contexto familiar ou outros), fica em défice. Contudo, todos somos capazes de atingir o nosso máximo potencial.
Será que a inteligência emocional só é relevante se trabalharmos maioritariamente em equipa ou será que também é importante para quem tenha uma função mais isolada, sem contacto direto com outras pessoas?
Nesses casos, principalmente nesta era tecnológica em que falamos constantemente por chat, precisamente por haver a ausência de interação social mais recorrente, estas pessoas tendem a sentir que as suas emoções estão um pouco mais desreguladas. Pode existir uma apatia, com emoções mais estagnadas, onde podem não entender muito bem o que estão a sentir. Ou seja, não carecemos de inteligência emocional apenas para lidar com o outro; precisamos dela também para lidarmos com nós mesmos. Independentemente do nosso contexto laboral, estamos sempre a necessitar de entender o que estamos a sentir. E para fazermos um melhor trabalho também no nosso espaço, temos de conseguir regular melhor as nossas emoções.
Saiba mais sobre o tema no episódio 1 do nosso podcast “Mas afinal, o que é a Inteligência Emocional?” – veja o vídeo aqui.
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